Em 2021, nos três primeiros fins de semana de julho, a sexta edição do festival leva a Leiria música, cinema, criação artística, conversas e propostas para famílias.
Entre as primeiras confirmações estão Angélica Salvi e os Sensible Soccers, mas também a cantautora Ariana Casellas, a experimentalista vocal Ece Canli, o instrumentista Braima Galissá, o violinista Samuel Martins Coelho, o projeto Herlander, além dos Sunflowers e do trio Yakuza. Haverá ainda uma “colaboração inédita” entre Dada Garbeck e Ricardo Martins e um ciclo dedicado à filmografia do documentarista e jornalista Pedro Neves.
Segundo comunicado da organização, esta edição de A Porta foi pensada “com um alinhamento e ocupação de espaço adaptados às novas circunstâncias que se vivem no país”.
O programa musical aposta em bandas portuguesas, que vão atuar em palcos integrados nas paisagens e património do concelho de Leiria, opção que procura diversificar “não só a oferta cultural e a singularidade dos eventos”, mas também “a articulação entre património natural e cultural”, sublinham os organizadores, da associação Flamingo Imbatível.
Nascido para dar vida ao centro de Leiria, este ano o festival vai dedicar-se sobretudo à Villa Portela, espaço histórico da cidade, pontuado por um ‘chalet’ do século XIX envolto em mais de 17 mil metros quadrados de área verde.
Cumprindo um dos objetivos do festival, que promove a “criação colaborativa e ativação de espaços e memórias através da cultura”, desde abril que A Porta recolhe junto da comunidade propostas para a Villa Portela, onde, no futuro, será instalado um centro de artes gerido pelo município.
Com esse exercício A Porta propõe-se “abrir as portas da Villa Portela a artistas e comunidade” e tornar esta edição do festival “um primeiro passo na sua construção”.
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