O músico, que tinha planeado uma série de concertos em 2017, morreu de causas naturais no domingo num hotel de Nova Iorque, após ter tocado duas noites seguidas no Iridium Jazz Club.

Coryell ficou muito conhecido em 1970 pelo seu álbum "Spaces", com o qual se manteve fiel ao jazz incorporando o rock e um toque psicodélico à música ao lado do pianista Chick Corea e do seu companheiro guitarrista John McLaughlin.

Em alguns círculos de jazz, Coryell era conhecido como o "padrinho do fusion".

Nascido no Texas e criado em Seattle, o músico mudou-se para Nova Iorque nos anos 1960, onde começou a estudar viola clássica e sitar e onde entrou para o mundo do jazz.

Coryell trocou Nova Iorque pela Flórida e continuou a sua carreira na Europa e no Japão, onde disse ter encontrado um público mais recetivo ao jazz fusion.

O guitarrista era budista e algumas das suas composição tratavam de maneira abstrata temáticas sociais.

O seu disco "Montgomery" explorou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, enquanto "Blues for Yoshihiro Hattori" se referiu ao caso de um estudante de intercâmbio japonês assassinado no Louisiana em 1992 quando usava uma máscara de Halloween.