Os Apocalyptica apresentaram o “Shadowmaker” esta segunda-feira, dia 2 de novembro, no Coliseu do Porto. Este é o oitavo álbum de originais da banda dinamarquesa e o primeiro com um único vocalista.
$$gallery$$Às 21 horas, os Tracer começaram a aquecer o Coliseu do Porto para a banda que se seguia: os Apocalyptica. Jovens, cheios de força, energia e garra, não ficaram aquém das expectativas. A verdade é que a banda de metal suscitou a curiosidade de todos os presentes ao ponto de, no intervalo, todos comentarem a atuação dos australianos.
Uma hora depois, o público já estava quentinho, irrequieto e ansioso para receber Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen, Pertuu Kivilaaskso nos violoncelos, Mikko Sirén na bateria e Franky Perez na voz. Esta foi a primeira vez que os finlandeses foram acompanhados por um único vocalista, que marcará presença em toda a digressão.
A começar, “Not Strong Enough“, “Master“, “Inquisition” e “Bittersweet“. O público, ao mesmo tempo que filmava com o telemóvel, cantava e batia o pé ao ritmo das canções.
Palmas nervosas e até algumas lágrimas no canto do olho, enchiam o Coliseu do Porto. Numa mistura de português com inglês, Eicca agradece ao público pelo apoio.
“Harmageddon“, “Hope ” e Toppinen explica como é bom para a banda relembrar os temas mais antigos que ajudaram a construir mais de duas décadas de carreira.
Para provar que mesmo passados 20 anos, são capazes de compor temas inéditos, a banda apresentou “Riot Lights“, “Shadow Maker” e “Hole in My Soul”, do último disco, lançando em abril deste ano.
Seguiu-se “Refuse/Resist“, “Ludwig Wonderland“, “Seek N Destroy” e o concerto já estava na reta final. “In the Hall of the Mountain King” e “One” antecederam um dos momentos mais esperados da noite, em que os espectadores acompanharam a banda na canção “I Don’t Care“.
Para o final, um regresso ao presente com “Dead Men Eyes”. O público aplaudiu, assobiou e provou estar pronto para mais uma maratona de Apocalyptica.
@Mónica Ferreira
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