Esta segunda edição "privilegia a música europeia dos séculos XVI, XVII e XVIII, trazendo músicos e agrupamentos já consagrados em festivais de música antiga, quer em Portugal, quer no estrangeiro, e apresentando formatos inovadores e criativos, próximos do público, que é devidamente sensibilizado e contextualizado", refere o município em nota de imprensa.

Devido à pandemia, os concertos vão ser apresentados ao público presente, seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde, e vão ser também transmitidos na Internet.

O festival arranca no dia 18 de outubro, com o concerto do Ensemble São Tomás de Aquino, intitulado "A Polifonia renascentista em diálogo com a contemporaneidade", na Igreja de Santa Maria Madalena, na localidade do Turcifal.

O grupo propõe uma viagem pela música da Renascença, em diálogo com peças da atualidade inspiradas nos cânones da composição renascentista, num diálogo entre passado e presente e música e liturgia.

A 25 de outubro, segue-se Hugo Sanches, intérprete de tiorba e alaúde, e a soprano Adriana Romero com o concerto intitulado "Su Cetera D`Or ", na Igreja de Nossa Senhora da Graça, na Póvoa de Penafirme.

Neste concerto, ambos apresentam um programa intimista, em que o sagrado e o profano se tocam, recriando o ambiente madrigalesco que se fazia sentir durante o período barroco, um pouco por toda a Europa.

Vão ser obras de compositores como Robert de Viseé, John Downland, Alonso Mudarra e Henry Purcell.

O festival encerra a 1 de novembro, com o concerto do grupo de música barroca Alma Veteras, intitulado "A Trio Sonata Barroca em diálogo com a Palavra", na Igreja de Nossa Senhora da Graça, na cidade de Torres Vedras.

A formação vai apresentar composições de Corelli, Telemann e Vivaldi, que dialogam com textos universalmente consagrados pela literatura, que vão ser declamados pelo ator Paulo Oom.

O concerto propõe um diálogo entre os afetos, os sentimentos e as cores dos andamentos da sonata barroca e a força da palavra declamada.

O programa contempla ainda, a 30 de outubro, uma oficina de improvisação barroca dedicada a alunos de escolas de música com o diretor do festival, Daniel Oliveira, na Igreja de Santiago, em Torres Vedras.

Apesar de gratuitos, os concertos estão com ocupação limitada entre os 50 e os 70 espectadores, devendo ser feita a reserva dos lugares.