A programação do segundo trimestre arranca, na área da música, com o grupo Voice n’Combo a subir ao palco do Teatro-Cine para um concerto em que interpretarão “Standards do século XX”, no dia 6 de abril.
Ao jazz segue-se, no dia seguinte, o concerto sobre “A obra do mestre Álvaro Reis” e, no dia 24, o espetáculo “Cativo”, de Paulo Bragança. Já em maio, no dia 19, a proposta é o concerto da Temporada Darcos “Lagarto Pintado”.
Na programação divulgada num comunicado do Teatro-Cine, o teatro surge também como um dos “pratos fortes” dos próximos três meses.
“Medeia”, um espetáculo da Companhia João Garcia Miguel, apresenta-se a 14 de abril, antecedendo o teatro de máscaras “André y Dorine”, que será apresentado pelo Kulunka Teatro, no dia 22 do mesmo mês.
Ainda em abril, “Porta com Porta”, uma criação do Teatro Dramax Oeiras levará Sofia Alves e João de Carvalho a Torres Vedras, no dia 28.
Em maio, a programação teatral arranca com “Aqui somos todos Lázaros”, interpretado por Marcos Barbosa a partir de um texto de Jacinto Lucas Pires (dia 12). No dia 22, o palco abre-se a criações locais, com o Grupo de Teatro do Académico de Torres Vedras, a apresentar o espetáculo “Ensaio”.
“Um Solo para a Sociedade” será o primeiro de seis espetáculos de dança para ver no Teatro-Cine até ao final de junho. O espetáculo da Companhia Paulo Ribeiro tem apresentação marcada para 20 de abril.
O Grupo Dançando com a Diferença protagonizará, a 26 de maio, o espetáculo “Doesdicon”, uma coreografia de Tânia Carvalho, estreada no Teatro Viriato, em Viseu, em 2017, com direção artística de Henrique Amoedo.
Finalmente, em junho, a Escola de Dança MPT apresenta, no dia 9, “Esta Dança dava um filme”, seguindo-se, nos dias 15 e 16, “Intemporal Fashion – 2 Vidas por um Fio”, pela Escola de Dança da Tuna Comercial Torreense.
Nos dias 29 e 30, a agenda fecha, em termos de dança, com “Bocados de Mundo”, por alunos da Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas de Torres Vedras (APECI) e da Performact.
No cinema prossegue o ciclo “Café com Filmes”, dinamizado pelo Académico de Torres Vedras, estando prevista, no dia 5 de abril, a exibição de “A Paixão de Van Gogh”, a primeira longa-metragem "completamente pintada”, em que foram retomados 853 quadros a óleo, feitos por mais de 100 artistas diferentes, a partir de 130 obras do lendário pintor holandês.
No dia 26 exibe-se “A Fábrica de Nada”, um drama musical, dirigido por Pedro Pinho, concebido e escrito por Pedro Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha, com base na ideia de Jorge Silva Melo e na peça teatral "De Nietsfabriek" ("A fábrica de Nada"), da escritora holandesa Judith Herzberg.
No capítulo do ‘lugar ao clássico’ o ciclo exibe, a 10 de maio, o “O Sabor da Cereja”, que valeu ao cineasta iraniano Abbas Kiarostami a Palma de Ouro de Cannes em 1997, e que regressou ao circuito de exibição, em cópia restaurada.
Nos dias 23 e 24 do mesmo mês é dado lugar a documentários sobre a questão das florestas e povos indígenas.
“Martírio”, de Vincent Carelli, abordará a violência sofrida pelo grupo Guarani Kaiowá, uma das maiores populações indígenas do Brasil.
“Coros ao Anoitecer”, vencedor Grande Prémio Cine Eco 2017, no Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, acompanha o compositor eco-acústico David Monacchi na sua procura para registar a paisagem sonora das florestas tropicais da Amazónia.
Fora de portas o destaque vai para uma sessão ao ar livre, a 8 de junho, com o filme “Olhares Lugares” e, no dia 23, o Café com Filmes irá até ao largo da igreja da Freiria, com o filme “Há Festa na Aldeia”, de Jacques Tati.
Como habitualmente, o Teatro-Cine de Torres Vedras prossegue, no segundo trimestre do ano, o projeto educativo com teatro, que envolve uma “Oficina de construção de passarocos”, a realizar no dia 13 de maio.
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