A saga que partiu dos cinco livros de George R. R. Martin já viu exibidos 67 episódios, que receberam 128 nomeações para prémios Emmy, das quais 47 foram vencedoras, batendo recordes de audiência no final da temporada passada.
Também na Internet a série foi um sucesso, mesmo que não em termos legais: a sétima temporada foi alvo de mil milhões de descargas e visualizações em ‘sites’ “piratas”, segundo a empresa MUSO, que monitoriza as infrações digitais a empresas de entretenimento.
A série foi a produção mais cara de sempre da HBO, em particular a temporada que começa hoje: cada episódio teve um custo estimado de 15 milhões de dólares (13,3 milhões de euros), segundo a publicação especializada Variety.
O mais curto dos seis episódios da oitava temporada será o primeiro, com 54 minutos, segundo a HBO, estendendo-se até aos 80 minutos em cada um dos dois últimos, ou seja, já a rondar a duração de um filme.
Saga ainda sem fim nos livros de Martin, que deverá concluí-la ao sétimo volume, “A Guerra dos Tronos” criou comunidades dedicadas de fãs não só pela narrativa envolvendo múltiplas famílias num cenário de fantasia com dragões à mistura, mas também pela elevada probabilidade de morte das personagens mais relevantes.
Segundo um estudo publicado em dezembro do ano passado na revista académica Injury Epidemiology por dois investigadores da Macquarie University, na Austrália, a taxa de mortalidade entre as 330 personagens contabilizadas era de 56,4%.
Já o Washington Post fez uma contabilização mais alargada, a todas as mortes que ocorreram na série, indo imagem a imagem. O número de mortes nas sete temporadas foi de 2.339.
“A Guerra dos Tronos” é exibida em Portugal no canal SyFy e HBO Portugal, às 02:00 de segunda-feira, em simultâneo com a transmissão nos Estados Unidos.
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