Em 2017, Charlize Theron disse ter esperança que o sucesso de "Mulher-Maravilha" permitisse às mulheres realizadoras trabalhar em projetos de Hollywood com mais orçamento.

O filme era realizado por Patty Jenkins, com quem trabalhou em "Monstro", que lhe valeu o Óscar.

No entanto, a ligação podia ter sido outra e o que aconteceu revela um lado sexista de uma produção elogiada por representar o espírito feminista dos novos tempos.

Num programa de televisão, a atriz revelou que foi convidada para o projeto e pensou que era para ser a Mulher-Maravilha. Quando disse que não estava familiarizada com a personagem, descobriu que o estúdio a queria para ser a mãe da super-heroína, a rainha das amazonas.

Na altura do proposta, Charlize Theron tinha 39 anos, mais nove do que Gal Gadot.

"Este é um ótimo exemplo de como Hollywood te dá uma chapada na cara quando começas a envelhecer", explicou.

"Foi o momento exato em que cruzei a linha. E não estava completamente consciente disso", acrescentou.

Após também ser rejeitado por Nicole Kidman, o papel da rainha Hipólita acabou por ir para Connie Nielsen, que tinha 50 anos na altura da rodagem.

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