Promovido pela Associação Eborae Mvsica, o evento, que vai para a sua 22.ª edição, integra um total de oito concertos, que se realizam nos claustros do Convento dos Remédios, situado às "portas" do centro histórico da cidade.

O “pontapé de saída” do certame, a 4 de julho, é dado pelo espetáculo “Rights of Man”, pela formação Os Músicos do Tejo, constituída por António Carrilho (flauta de bisel), Nuno Mendes e Álvaro Pinto (violinos), Paul Wakabayashi (viola), Henrique Constância (violoncelo) Vicente Magalhães (contrabaixo), Marta Araújo (cravo) e Marcos Magalhães (cravo e direção musical).

Segundo a organização, o programa deste concerto “demonstra várias ligações entre música popular e música erudita, mas também entre música totalmente escrita e música que faz apelo à imaginação e capacidade de improvisação dos músicos”.

O inglês John Playford (1623–1686/7) é um dos compositores de que Os Músicos do Tejo vão interpretar excertos de diversas obras.

“Nas danças que Playford recolheu e editou, encontramos algumas ‘Jigs’ e ‘Hornpipes’ que ainda hoje são tocadas pelos músicos populares irlandeses”, indicou a organização.

Henry Purcell (1659-1695), Antonio Vivaldi (1678-1741), William Byrd (1543-1623) e John Dowland (1563-1626) são os outros compositores que constam do programa do concerto de abertura.

Os SevenDixie, com Nuno Lopes (trombone), Patrícia Camelo (clarinete), João Carlos Araújo (trompete), Sérgio Galante (banjo), Mário Lopes (bateria), André Domingos (piano) e João Rasteiro (tuba), vão também tocar no ciclo, a 10 de julho.

Para o dia seguinte, está agendado um concerto comentado com Filipa Passos e Sara Afonso (sopranos) e Francisco Sassetti (piano), enquanto, a 17 de julho, Carlos Damas (violino) e Jill Lawson (piano) vão protagonizar um recital.

Teatro, música e dança renascentista “unem-se”, a 18 de julho, para o “Auto do Labirinto”, por Il Dolcimelo.

O espetáculo conta com Catarina Costa e Silva (soprano), Daniela Leite Castro (contralto), Thiago Vaz Cruvinel (tenor), Tomé Azevedo (barítono), Diana Pinto (flauta renascentista), Pedro Martins (guitarra barroca), Manuel Branco (alaúde renascentista), Claudia Fischer (viola da gamba) e Isabel Monteiro (flauta e percussão).

O Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, dirigido pelo maestro Eduardo Martins, atua no dia 24, sendo, no dia 31, a vez de um concerto com o Trio Cremeloque – Luís Marques (oboé), Saska Konjikusic (piano) e Franz Jurgen Dorsam (fagote).

O evento, cujo objetivo “é articular a música com diferentes formas de expressão artística, com qualidade artística e relevância cultural”, encerra, a 1 de agosto, com o Sonus Faber Project, formado por Luís Marques (oboé) e Elisabeth Davis (marimba).

Segundo a organização, devido à pandemia de COVID-19, será obrigatória a reserva antecipada de bilhetes, assim como o uso de máscara durante os espetáculos.