A procuradoria de um tribunal em Boston (Massachusetts), nos Estados Unidos da América, acusou a atriz, juntamente com outras 50 pessoas, entre as quais se encontram treinadores desportivos, de organizar um plano para falsificar os exames de admissão em várias universidades, em que se chegaram a pagar 25 milhões de dólares em subornos (cerca de 22 milhões de euros).
Os procuradores acreditam que este é o maior golpe de admissão universitário descoberto na história dos Estados Unidos da América.
Felicity Huffman, que está entre os 13 tutores legais que decidiram declarar-se culpados, referiu hoje, em comunicado, que está envergonhada da dor que causou à sua filha, família, amigos, colegas e à comunidade educativa.
A atriz admitiu ter pagado 15 mil dólares (13.300 euros) a uma instituição de caridade falsa para branquear o suborno com o qual pretendia adulterar a exame de admissão à faculdade da sua filha.
"Quero pedir desculpas aos estudantes que trabalham arduamente todos os dias para ir para a faculdade e aos seus pais que fazem enormes sacrifícios para sustentar os seus filhos e fazem-no com honestidade", disse a atriz, que foi nomeado em 2005 para o Óscar de melhor atriz pelo seu papel em "Transamerica".
Além de Huffman, outra atriz, Lori Loughlin, está também entre os mais de 30 pais acusados de participar na rede de subornos na esperança de que seus filhos entrassem em universidades de prestígio, como Yale, Georgetown ou a Universidade do Sul da Califórnia.
O Departamento de Justiça dos EUA descobriu em março a rede de subornos milionários envolvendo 50 pessoas, incluindo 30 pais, responsáveis de universidades, supervisores de exames e treinadores.
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