Promovido pela Kale Companhia de Dança, em parceria com a Portingaloise Associação Cultural e Artística, e com direção artística de Catarina Costa e Silva, o festival contempla as componentes de criação original do Ensemble Portingaloise, investigação/encontro académico e formação em dança histórica.

Na sua 6.ª Edição, contará com atividade presencial e online devido às condicionantes resultantes da pandemia de COVID-19.

Este ano, o festival será composto apenas por um Ciclo de Verão (11 a 13 de setembro), no Armazém22, em Vila Nova de Gaia, com atividade presencial e online.

A organização destaca a apresentação presencial de "Le Voyage Imaginaire", por Le Chá no Arrrr (vertente do Ensemble Portingaloise vocacionada para a produção de conteúdos infantojuvenis), na sexta-feira, às 15:00, para público escolar, e 21:00, para público em geral, com bilhetes disponíveis em ticketline Armazém22.

"Le Voyage Imaginaire" é um espetáculo onde dança, música e teatro se encontram à volta da estória de duas crianças que, num dia de chuva, descobrem o velho e escuro sótão da casa dos avós, onde uma série de objetos levam-nos a fazer uma viagem no tempo. Um espetáculo através da música e da dança barroca, num desvendar de um código antigo a partir de uma abordagem contemporânea.

O Encontro Académico terá um formato online, com comunicações de investigadores nacionais e estrangeiros: Cristina Fernandes (FCSH/INET-MD), Diana Campoo (UAMadrid), Álvaro Torrente (UCMadrid), Xosé Gandara Eiroa (URioja), Luisa Morales (FIMTE), Raquel Aranha (PUC-SP), sob a chancela do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.

Na componente formativa, a organização fará a difusão de duas aulas de dança barroca online, tendo como objetivo o estudo científico e a experiência prática do repertório da dança europeia entre os séculos XVII e XVIII. Destina-se a públicos de diferentes faixas etárias e com diferentes níveis de aptidão e experiência em dança.

Este festival tem como objetivo a divulgação da dança e da sua estreita relação com a música designada antiga, porque pertencente a um contexto sociocultural anterior à era contemporânea.

Trata-se de um evento que “tem como premissa fundamental a aproximação ao património escrito, mas de natureza efémera - a música, a dança, o teatro –, compreendendo a sua influência na nossa prática ainda hoje, questionando sempre a sua função coeva, mas também a sua função na contemporaneidade, abrangendo os seus espaços e agentes desde a prática erudita à popular”, sublinha, em comunicado.