A edição deste ano do Prémio Jovens Músicos inclui os candidatos do ano passado, que “não chegaram a prestar provas devido à pandemia”, e os inscritos este ano, segundo comunicado da organização.
O festival abre quinta-feira, às 18:00, com um concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direção do maestro Pedro Neves, distinguido em 1995 com o Prémio Jovens Músicos.
O programa do concerto inclui o Concerto Brandeburguês n.º 4, em Sol Maior, de Johann Sebastian Bach, e, também deste compositor alemão, o Concerto para Teclas n.º 4 em Lá Maior, (transcrição para acordeão), sendo solista João Barradas (Prémio Jovens Músicos em 2016), e a Sinfonia n.º 4 em dó menor, de Franz Schubert.
O festival, sob a direção do compositor Luís Tinoco, é uma iniciativa da RTP/Antena 2, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, que recebe os seis concertos pelos diferentes laureados, dos quais será escolhido o Jovem Músico do Ano, distinguido com o Prémio Maestro Silva Pereira.
O Jovem Músico do Ano é escolhido por um júri, no dia 30, durante o Concerto dos Laureados, em que cada um dos seis solistas interpreta um excerto de uma obra, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian.
Os seis solistas são Vasco Teixeira (fagote), Diogo Pinheiro (oboé), Regina Maria Freire (voz) Diogo João (guitarra clássica), Maria Lourenço Pinheiro (trompa) e João Pedro Gonçalves (violoncelo).
O vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira/Jovem Músico do Ano, no dia 02 de outubro interpreta na íntegra a obra com que concorreu, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian. Neste mesmo concerto, será apresentada, em estreia, a obra “Apneia", de João Caldas, que venceu o Prémio de Composição Sociedade Portuguesa de Autores/Antena 2.
No sábado atuam os grupos Opus Quintet e Dialecticae Piano Trio, vencedores na categoria de música de câmara.
Como tradicionalmente, laureados de edições anteriores apresentam-se em concerto no certame, além do acordeonista João Barradas e do maestro Pedro Neves, também o maestro Pedro Carneiro (Prémio Jovens Músicos em 1997) dirigindo a Jovem Orquestra Portuguesa, no domingo pelas 17:00, no grande auditório da Fundação Gulbenkian, num concerto encenado por Teresa Simas, intitulado “Exílio”, cujo programa é constituído pela Sinfonia Nº. 49 em fá menor, “La Passione”, de Joseph Haydn, “Toys Are Us” (2021), de João Carlos Pinto, e a Sinfonia Nº. 04, em ré menor, de Robert Schumann.
A programação destes três dias de música inclui ainda a atuação do Ensemble de Sopros da Associação das Filarmónicas do Concelho de Leiria (AFCL), dirigido por Alberto Roque, com o pianista José Pedro Ribeiro (Prémio Jovens Músicos em 2017).
Ao Prémio Jovens Músicos candidataram-se 240 músicos, tendo sido laureados oito nas seguintes categorias: Canto, Fagote, Guitarra Clássica, Oboé, Trompa, Violino, Violoncelo e Música de Câmara, tendo esta subdividido-se em dois níveis, um com músicos concorrentes com idade igual ou inferior a 18 anos (nível médio) e outro com músicos com idade igual ou inferior a 25 anos (nível superior).
Comentários