Mark Wahlberg está arrependido por ter pedido um perdão pela condenação por violência e danos corporais que aconteceu na sua adolescência.
A revelação surgiu durante uma sessão de perguntas e respostas no festival de Cinema de Toronto que acompanhou a estreia do seu mais recente trabalho, "Horizonte Profundo - Desastre no Golfo".
Em 1988, então com 16 anos, Wahlberg foi condenado pela agressão a Hoa Trinh e passou 45 dias na prisão.
No processo, foi acusado de espancar a sua vítima com tanta violência que esta perdeu a visão de um dos olhos.
Já em 2014, o ator enviou ao Estado do Massachusetts uma petição para que a condenação fosse perdoada e retirada do cadastro.
O pedido ainda está pendente, mas gerou uma onda de críticas, incluindo de um grupo ativista asiático-americano.
'Foi uma daqueles coisas que me foi proposta e e se pudesse voltar atrás nunca me teria focado nisso ou requerido [o perdão]', contou ao The Weap.
'Passei 28 anos a corrigir o que estava errado. Não precisava de um pedaço de papel para o reconhecer. Fui algo pressionado para o fazer. Certamente que não preciso ou quero reviver outra vez isso', continuou.
No entanto, acrescentou que algo de positivo saiu do processo: reencontrou e pediu desculpa à sua vítima.
'Fiquei aliviado por saber que as lesões no seu olho tinham acontecido no início dos anos 70 e não do episódio que aconteceu naquela noite. Tive oportunidade de me encontrar com ele, a esposa e a filha, e pedir desculpa por aqueles atos horríveis. Algo de bom surgiu disto'.
Depois da sua condenação, Mark Wahlberg seguiu uma carreira musical como rapper, adotando como nome artístico Marky Mark.
Em 1992, ganhou popularidade com uma célebre campanha de roupa interior da Calvin Klein.
Um ano mais tarde, fez a estreia na representação com o telefilme "The Substitute" e voltou a ser Mark Whalberg.
O seu primeiro filme foi "Direita, Volver" (1994), ao lado de Danny DeVito, e a carreira consolidou-se graças a "Grito de Revolta" (1995), ao lado de Leonardo DiCaprio, e principalmente "Boggie Nights - Jogos de Prazer" (1997), de Paul Thomas Anderson, culminando com a nomeação para o Óscar por "The Departed - Entre Inimigos" (2006), de Martin Scorsese.
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