Esta quarta-feira, dia 10 de outubro, os músicos juntaram-se na entrada da Ópera Lírica de Chicago para se manifestarem contra os planos de gestão de reduzir o tamanho da orquestra e o número total de atuações.
A greve começou na terça-feira depois das conversas entre os dois lados. A empresa diz que a venda de bilhetes e assinaturas diminuiu e que é "uma tendência" em todo o país.
Contudo, os membros da orquestra sustentam que a companhia está a deixar de lado as atuações de ópera para apostar no teatro musical e em outras iniciativas.
"A única coisa que pedimos é manter o que temos", frisou a artista Kathleen Brauer à AFP. "Qualquer coisa menos do que isso não é digna desta instituição de classe mundial", acrescentou.
A companhia de 65 anos cancelou as atuações de "La Boheme", de Puccini. e "Idomeneo", de Mozart, programadas para esta semana.
Nos últimos 10 anos, a companhia reduziu o número anual de espetáculos de ópera de 86 para 56 "porque esse é o número máximo apoiado pela audiência", frisa o comunicado.
A companhia pediu aos músicos uma redução no número de semanas em que têm garantido o pagamento e uma redução de cinco pessoas na lista de tempo completo da orquestra. A companhia disse ainda que chegou a concessões com os seus sindicatos dos coros e técnicos com novos acordos contratuais.
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