A Associação de Produtores Independentes de Televisão (APIT) manifestou hoje “apreensão” com a eliminação gradual da publicidade comercial na RTP, defendendo que esta perda de receita tem de ser compensada por investimento ou o serviço público será enfraquecido.
A Subcomissão de Trabalhadores do Porto da RTP (SubCT) criticou hoje o fim da publicidade na emissora televisiva pública, inserida no plano de ação do Governo para a Comunicação Social, considerando que “não se percebe qual a estratégia”.
A Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos (APAD) afirmou hoje estar apreensiva com o Plano de Ação para a Comunicação Social, em particular no que diz respeito ao fim da publicidade na RTP.
A partir de novembro, Manuel Luís Goucha vai assumir a condução de um novo programa das tardes de domingo da TVI. O formato irá chamar-se "Funtástico" e estreia-se no dia 10 de novembro.
O presidente da RTP afirmou hoje que o fim da publicidade "significa perda de relevância” da empresa e recordou que esta muitas vezes serviu de estabilizador do mercado publicitário.
A RTP vai ficar sem publicidade em 2027, com um impacto na redução de receita anual nos próximos três anos de aproximadamente 6,6 milhões de euros, segundo o plano para os media a que a Lusa teve acesso.
O primeiro-ministro acentuou hoje que todos os órgãos de comunicação social prestam serviço público e não apenas a RTP, num discurso em que confirmou que a televisão pública deixará de ter publicidade em três anos.
O ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu hoje que "é muito provável" que a televisão digital terrestre (TDT) seja atualmente uma "ineficiência" e disse que está a ser avaliado o futuro da plataforma.