A conquista de Alfonso Cuarón do seu segundo Oscar como Melhor Realizador pelo autobiográfico "Roma" confirma a vitória dos cineastas mexicanos em Hollywood, agora com um filme em espanhol e língua indígena num contexto de difícil coexistência da Era Trump.
O presidente norte-americano Donald Trump acusou esta segunda-feira o veterano cineasta Spike Lee de ter lançado um "ataque racista" no seu discurso de agradecimento após ganhar um Óscar, no qual pediu uma mobilização para a próxima eleição.
Sem perder muito tempo, veja alguns dos segundos mais marcantes da cerimónia dos Óscares... em GIFs animados - pode guardar alguns deles para usar nas redes sociais.
A curta-metragem centenária "O emigrante", de Charles Chaplin, de 1917, abre na sexta-feira um ciclo programado pela Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, com filmes que "espelham o modo como o fenómeno das migrações se refletiu no cinema".
A maior surpresa da noite de Óscares foi a vitória de "Green Book" como melhor filme do ano, incluindo para o realizador Peter Farrelly, que "honestamente não esperava ganhar", disse nas entrevistas de bastidores da cerimónia, em Hollywood.
Numa das vitórias mais inesperadas da noite, Olivia Colman ficou "sem saber o que fazer" consigo quando recebeu o Óscar para Melhor Atriz pelo papel em "A Favorita", disse à Lusa a atriz inglesa nas entrevistas dos bastidores da cerimónia.
O palmarés recompensou outros filmes, mas principalmente "Green Book", "Roma", "Bohemian Rhapsody" e "Black Panther". "A Favorita" só ganhou uma estatueta, mas protagonizou a surpresa da noite.
O Óscar de melhor filme estrangeiro foi hoje entregue a "Roma", do realizador mexicano Alfonso Cuarón, na 91.ª edição dos prémios da Academia de Hollywood.
"We Will Rock You" colocou a elite de Hollywood em pé no número de abertura dos Óscares. Tina Fey, Maya Rudolph e Amy Poehler brincaram com as mediáticas polémicas que antecederam a cerimónia.
A atriz Célia de Sousa faleceu na sexta-feira, aos 74 anos, num hospital de Lisboa, indicou hoje à agência Lusa fonte da Casa do Artista, onde residia há alguns anos.
Mede apenas 33 cm, pesa 3,85 kg e chama-se Óscar: este careca musculado, banhado a ouro e que se ergue sobre um rolo de filme, é o prémio mais importante do mundo da Sétima Arte.
A 91ª cerimónia dos prémios da Academia acontece esta noite (já pela madrugada em Portugal) e só Lady Gaga parece ser vencedora antecipada na Melhor Canção. Para Melhor Filme, as apostas dividem-se entre "Roma" e "Green Book", mas os outros seis candidatos também têm argumentos fortes.
Como um cometa destinado a transitar entre dois mundos longínquos, Yalitza Aparicio passou de ser uma tímida professora de pré-primária num empoeirado povoado indígena das montanhas do México a uma aclamada atriz no glamour de Hollywood. Uma trajetória admirável, porém marcada pelo racismo.
O seu filme "Cafarnaum" concorre ao Óscar de melhor filme estrangeiro, mas a realizadora libanesa Nadine Labaki tem uma tarefa mais difícil: aproveitar o entusiasmo despertado para conseguir uma mudança real no seu país.