Uma "eurotrip" que nos poderia levar por novos troços, mas a indústria e a imperatividade do universo cinematográfico em que se insere transformam esta “aranha” num brinquedo para magnatas. Resultado: o habitual produto de uma Hollywood obcecada pelo armamento ao invés dos “heróis” de carne-e-osso.
Se o mundo perdesse “Yesterday”, “Hey Jude”, “Lucy in the Sky of Diamonds” ou até mesmo “Imagine”, como seria a riqueza musical a que hoje estamos expostos? O mais recente filme de Danny Boyle, o mesmo dos Óscares de “Quem Quer Ser Bilionário?” e ainda “Trainspotting", responde a essa questão com a
Condescendências são testadas com o mais desprezível dos cegos. “Sem Filtro” é uma comédia dramática com uma estrela do cinema popular francês e um romance arriscado com um amante à portuguesa. É para ver e chorar por … menos.
Os espíritos podem falar, mas o poder do capitalismo corrompe todas as ligações de uma tribo indígena aos seus vínculos antecedentes. “Pássaros de Verão”, que chegou esta semana às salas de cinema, poderia ser mais um episódio de narcotráfico debaixo do bigode de Escobar, porém, Ciro Guerra e Cristi
RZA expressa que «O mundo é perfeito. Há que apreciar os detalhes". Dentro dessa lógica, há de facto "preciosidades" espalhadas em “Os Mortos não Morrem”, uma tentativa de pós-modernismo "zombie" que Jim Jarmusch tenta incutir num universo saturado e rodeado por beco sem saída criativa.
Vencedor do prémio de Melhor Argumento no último Festival de Berlim, este é um filme pesadelo para qualquer pai e mãe de Nápoles. A incentivação e entrada num mundo do crime pelos mais jovens resulta num conto sobre fantasias insufladas e de muita violência gratuita.
Após uma trilogia de sucesso com Will Smith e Tommy Lee Jones, a saga regressa aos cinemas em mais uma missão intergaláctica … desta vez as caras são “novas” e alienadas.
Depois do Leão de Ouro com "Líbano", uma primeira obra, o israelita Samuel Maoz voltou a ser premiado no Festival de Veneza, desta feita com um filme que fez corar a própria ministra da cultura de Israel.
Antes de a Disney colocar a mão, testemunhamos o último capítulo de uma saga que, tal como na BD e no cinema, trouxe um fôlego ao género dos super-heróis.
Dexter Fletcher teve a tarefa ingrata de terminar "Bohemian Rhapsody" antes de avançar pelas fantasias de Elton John neste musical em meio-termo. Com a reputação em jogo na indústria e novamente a trabalhar com Taron Egerton, eis a sua chance de brilhar ou cair na panóplia de anonimatos.
Theodore Robert Cowell, ou antes, "Ted Bundy", como era popularmente conhecido, foi um dos mais célebres e temidos assassinos do EUA. A sua história é um autêntico conto de horrores, mas que neste filme protagonizado por Zac Efron é historieta de domingo à tarde.
A ação de baixo orçamento deu cartas e para além de culto, virou uma saga de sucesso que vem revitalizar o cinema de género nos EUA. Devido a isso e a muito mais, John Wick é já um nome de respeito.