Os realizadores do grandíssimo sucesso "Amigos Improváveis" embarcam no que poderá ser o seu filme mais "arriscado", mas continuamente fiel ao seu voraz apetite por causas sociais.
Após "Mulherzinhas", outro grande clássico da literatura americana recebe um tratamento “modernizado”. Este "O Apelo Selvagem" prometia, desde cedo, ser um regresso ao filme de aventuras, mas daí até cumprir...
Nomeado ao Óscar de Filme Internacional e vencedor do Prémio de Júri do Festival de Cannes, chega-nos um trabalho que revela a vitalidade ímpar de um futuro nome nas nossas seleções cinematográficas: o realizador Ladj Ly.
Kristen Stewart interpreta Jean Seberg num filme que se perde na tentativa de vingar a memória da atriz perseguida pelo FBI. A intenção é nobre. O resultado é inócuo. E estrela é igual a si mesma (sem contar com o cabelo impecavelmente loiro e os vestidos coloridos).
Um dos grandes filmes brasileiros a chegar às salas, que vem demonstrar a vitalidade de um cinema que muitos querem destruir. O novo trabalho de Karim Aïnouz venceu o grande prémio da Un Certain Regard, em Cannes.
O mundialmente reconhecido ouriço sob speeds oriundo de uma longa saga de videojogos, Sonic, atropela qualquer um para conseguir a sua presença cinematográfica.
Nomeado ao Óscar de Melhor Filme Internacional, o polaco “Corpus Christi” vem ao mundo demonstrar a sua garra, apesar de toda a sua devoção para com o espírito humano.
Após o domínio da Marvel, a culminar em "Endgame", a DC promete apostar em força no seu território após "Joker", com abordagens diversificadas do cinema de super-heróis. A emancipação de Harley Quinn é uma delas.
Ben e Josh, os irmãos Safdie, continuam a dar frutos no cinema caótico e secamente poético ambientado em Nova Iorque. Com Adam Sandler conduzido e humilhado numa vida em contagem decrescente para a autodestruição, “Diamante Bruto” é um dos grandes filmes do ano.
Após “Grudge: Maldição”, continua a tendência de mediocridade em espírito: o ano 2020 ainda só vai no seu início e o género do terror tem sofrido mais do que o espectador.
Talvez seja o filme mais arriscado do cineasta, ainda que não o mais arrojado, que mexe e remexe em consciências que se assumem como projeções morais ou amorais, conforme a perceção de quem estiver a ver. Lidera as nomeações para os Prémios César.
Desvendando as ideias tóxicas do anti-semitismo e da perseguição do “outro”, o realizador Taika Waititi faz uma poderosa declaração contra o ódio. O filme valeu ao cineasta o Óscar de Melhor Argumento Adaptado.
Um elenco de luxo a nível nacional em prol de uma astuta parolice. Os fãs de Bruno Aleixo estarão bem servidos num filme que faz uso da sua inexperiência para se manobrar agilmente numa reconhecível constelação audiovisual.