Martin Scorsese, um dos últimos gigantes vivos de Hollywood, demonstra o estado do mundo e do cinema com um épico criminal à sua medida, prometendo ser este o verdadeiro funeral de um estilo que o próprio instalou na indústria.
Concretizado antes da “Herdade”, mas estreado depois, é uma peça filmada que vem em desacordo com esta mesma definição. Um Portugal austero de 2011 é aqui o berço para uma história de autodescoberta cheia de absurdismo próprio de quem ainda não se vergou pela “responsabilidade da vida adulta”.
Mais de 1,2 mil milhões de dólares rendidos em todo o Mundo! O fenómeno "Frozen" é capitalizado num segundo filme que só vem mostrar o domínio da Disney e a sua submissão à fórmula.
Depois de “Logan”, em que oferecia a Hugh Jackman a oportunidade de repensar os filmes de super-heróis, o realizador James Mangold parte de uma amizade e uma rivalidade automobilística para percorrer os temas prediletos do cinema americano, as suas histórias inspiradoras de sucesso improvável.
Primeira longa-metragem da realizadora espanhola Alice Waddington é uma fantasia distópica principesca com um "design" e guarda-roupa sumptuosos. A história é que não foi tão aprimorada.
Em tempos, Roland Emmerich era um dos nomes maiores do entretenimento de Hollywood. Agora, tenta sobreviver numa era dominada pelo "streaming" e super-heróis da Disney, cedendo ao cinema bélico da pior forma. Ou antes, do mais bafiento gesto.
Danny percorria os corredores padronizados do Overlook Hotel com o seu triciclo quando embateu em duas gémeas de vestido azul “Hello Danny, come play with us, for ever and ever”. Esta mítica cena ocorreu há 39 anos sob a mestria de Stanley Kubrick e o olhar reprovador de Stephen King. Com a sequela
Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, a oscarizada Emma Stone e uma crescidinha Abigail Breslin regressam à sequela que foi pedida há uma década atrás, e que chega com cheiro a atraso … e a cadáver também. Ruben Fleischer retoma novamente a realização.
Sem estreia prevista nos EUA, Woody Allen chega aos cinemas portugueses com mais um retalho do seu próprio universo. Mesmo com a polémica em cima e o constante boicote suscitado por recentes movimentos sociais, "Um Dia de Chuva em Nova Iorque" é um pequeníssimo evento neste ano cinematográfico.
Num drama poderoso, arrojado e confiante, o realizador italiano Marco Bellochio lança um olhar imersivo sobre a hierarquia de poder na máfia italiana e do homem que os traiu.
Afinal não viveram felizes para sempre e ainda existe mais história do que o sumo extraído de "A Bela Adormecida". Angelina Jolie protagoniza mais uma aposta da Disney na capitalização do seu espólio.
Baseado na peça “End of the Rainbow” de Peter Quilter, "Judy" apresenta-nos Renée Zellweger como Judy Garland, a atriz de “O Feiticeiro de Oz” e “Assim Nasce uma Estrela”, já em modo descendente, dependente de substâncias, sem ofertas de trabalho e prestes a perder o alojamento que a abriga a si e a
Um filme sobre a competição entre o inventor Thomas Edison e o magnata George Westinghouse, que entre 1880 e 1893 procuraram electrificar a América, cada um dando primazia à sua corrente predilecta.
O Will Smith da atualidade é ameaçado pelo Príncipe de Bel-Air neste regresso do realizador Ang Lee (“A Vida de Pi”, “O Tigre e o Dragão”) ao seu contínuo fascínio pelos efeitos visuais, conduzindo-nos a novas experiências de cinema com um sabor vintage.
Guy Nattiv regressa à sua premiada curta-metragem para contar a história de um monstro com um coração de homem. Mais do que um filme sobre neonazis, eis mais um palco para um dos mais interessantes, e igualmente menosprezados, atores a operar na indústria norte-americana.
O grande vilão de Batman tem um filme à sua medida: este ensaio sobre o delírio desta sociedade em gradual ebulição já conquistou um Leão de Ouro no prestigiado Festival de Veneza, um feito inigualável para o cinema de super-heróis que adquire a sua maturidade e encontro com a tradição cinematográfi
Um conto da divergência e rivalidade entre classes sociais vencedor da Palma de Ouro Festival de Cannes (e do Óscar de Melhor Filme), “Parasitas” assume-se como um forte batimento cardíaco na indústria cinematográfica sul-coreana.